Dia Mundial do Rock

"A data celebra anualmente o Rock e foi escolhida em homenagem ao Live Aid, megaevento que aconteceu nesse dia em 1985. A celebração é uma referência a um desejo expressado por Phil Collins, participante do evento, que gostaria que aquele fosse considerado o Dia mundial do rock."

O interessante é que sempre que penso em Rock + Disney, vem automaticamente uma história na minha memória... li ela muitos anos atrás... muito tempo depois descobri que era um roteiro do Arthur Faria Jr... "É o Rock..." com o impagável Raul Queixas... Saiu por aqui no Pato Donald 1680 (1984), no DE 109 - Os Cantores e no Almanaque do Pato Donald 3, de 2011.

Eu li ela na revista do Pato... 




Rock tão pauleira que detonou o aparelho de som do Donald... Huá, Huá, Huá...


Existem centenas de histórias com essa temática na Disney... umas hilárias, outras, nem tanto... mas tem pra todos os gostos... Brasucas, Americanas, Italianas, Dinamarquesas, Francesas, Holandesas... enfim... Rock de todos os tipos e idades... É uma combinação que dá samb.... ops... Dá Rock...

Curioso é que tem uma do Barks que ganhou o nome de "O Rock de Natal" aqui no Brasil, mas a música tema esta bem longe de ser um Rock... tanto que o nome originial é "The Christmas Cha Cha". Acho que no momento da tradução optaram pelo Rock pois Cha Cha Cha não é lá muito popular por aqui... hehehe

E aí? tem alguma preferida??


86 Anos do Pluto

Na verdade não é bem assim... mas fazem exatos 86 anos que ele apareceu pela primeira vez em uma tira de quadrinhos... então, tá valendo hehehe

A primeira aparição do mascote do Mickey em quadrinhos foi na tira "Pluto the pup", de 8 de julho de 1931.

Essa tira e as seguintes foram publicadas aqui na edição #16 de Aventuras Disney, em 2006, que comemorava os 75 anos do Personagem. Depois disso nada mais se comemorou... quem sabe nos 90 anos dele a gente tem um capa dura comemorativo...


Segue aí, para quem não leu ou não lembra, o texto publicado em AvD16 sobre o personagem....



Aniversário de Silvia Ziche

Hoje é aniversário da artista italiana
  Silvia Ziche.

Silvia nasceu em Thiene, uma comunidade da província de Vicenza, no norte da Itália, em 5 de julho de 1967. Apaixonada desde a infância pelos quadrinhos Disney passou a desenhar histórias destes a partir de 1991. A partir de 1996 também começou a desenvolver roteiros.

Ela tem roteiros de histórias gigantes, como Topokolossal (200 pág) Il Mistero del Papero del Mistero (181 pág), Il Grande Splash (185 pág), Paperina di Rivondosa (160 pág), La Rapina del Millennio (140 pág) e Dove osano le papere (100 pág)... Todas inéditas no Brasil.








Ao todo ela tem 662 histórias hoje catalogadas no INDUCKS, a grande maioria dessas inéditas no Brasil.

Parabéns para essa grande artista, de todos os esquilos...


Visitem o site oficial dela: http://www.silviaziche.com/
Curtam sua página no Face: https://www.facebook.com/SilviaZicheOfficial

Há 152 anos...

No dia 4 de Julho de 1865 era publicado pela primeira vez o livro "As Aventuras de Alice no País das Maravilhas", ou, mais comumente conhecido como, Alice in Wonderland (Alice no País das Maravilhas).  A obra infantil mais conhecida de Charles Lutwidge Dodgson sob o pseudônimo de Lewis Carroll é uma das obras mais célebres do gênero literário absurdo.


O livro conta a história de uma menina chamada Alice que cai numa toca de coelho que a transporta para um lugar fantástico povoado por criaturas peculiares e antropomórficas, revelando uma lógica do absurdo, característica dos sonhos. Este está repleto de alusões satíricas dirigidas tanto aos amigos como aos inimigos de Carroll, de paródias a poemas populares infantis ingleses ensinados no século XIX e também de referências linguísticas e matemáticas frequentemente através de enigmas que contribuíram para a sua popularidade. É assim uma obra de difícil interpretação pois contém dois livros num só texto: um para crianças e outro para adultos. O Wiki tem um artigo bem completo sobre a obra, vale a pena dar um bico por lá... o link tá no final da página.
Walt Disney adaptou a obra de Carroll para seu 13º longa-metragem em 1951 mantendo o título. 

O filme não foi o sucesso esperado pelo estúdio, mas com o tempo tornou-se um dos grandes clássicos da animação ao lado de Branca de Neve e Cinderela (seu antecessor nas telas). Também chegou a ser indicado ao Oscar de melhor trilha sonora de 1952, mas perdeu para "Um Americano em Paris".


 
Fonte:

Maravilhas da Natureza

Aproveitando a volta do Almanaque Disney, vou homenagear outra antiga seção dele que eu gostava muito... Maravilhas da Natureza trazia sempre curiosidades sobre animais, plantas e ambiente... as vezes com um quadro só, outras vezes com histórias inteiras... Essas daqui eu peguei do Almanaque Disney 195 onde foram 4 páginas de informações bacanas e curiosas.





Muito prazer, nós somos... Os Sete Anões Maus


Os Sete Anões Maus foram criados por Federico Pedrocchi (roteiro) e Nino Pagot (desenho), em novembro de 1939 para a história "Os 7 Anões Maus contra os 7 Anões Bons", inédita no Brasil.

Astuto, Maligno, Mastim, Rícino, Tufão, Furioso e Sibilo, são antagonistas aos Sete Anões da Branca de Neve (os 7 anões bons). 

Voltaram a aparecer somente em 1960 em outra história italiana inédita por aqui. "I Sette Nani e l'incantesimo di Natale" saiu no Almannaco Topolino 48 e chegou a ser publicada em Portugal no Disney Especial 24 (Natal, de 2015) com o título de "O Feitiço de Natal".

Ao todo são apenas 14 histórias publicadas, sendo 6 italianas (3 delas inéditas aqui) e 8 brasileiras. Nas histórias italianas (em 5 delas) eles aparecem em contraponto aos anões bons, ajudando a Rainha Má. Já nas Brasileiras eles aparecem independentes, geralmente ligados a outros malvados, como Metralhas, Madame Min e Mancha Negra. 

Gosto muito mais deles nestas histórias nacionais, todas com roteiros de  Ivan Saidenberg e desenhos de Carlos Edgard HerreroIrineu Soares Rodrigues e Verci de Mello


"I Sette Nani cattivi contro i Sette Nani buoni"
 Inédita no Brasil
"I Sette Nani e l'incantesimo di Natale"
Inédita no Brasil (e apenas com scan P&B grego no INDUCKS)

"A Poção das 7 Ervas"
Almanaque Disney 3 (Mar/1971)


"A Rosa Prateada"
Almanaque Disney 1 (Dez/1970) e Disney Especial 4 (As Mulheres - Mar/1973 e suas reedições em Abr/1981 e jul/1990)

"Donald Furioso"
Clássicos da Literatura Disney 10 (Jul/2010)

"A Corrida de Vassouras
Tio Patinhas 115 (Fev/1975) e Disney Especial 82 (Os Briguentos de Dez/1984)

"A Flor do Mal"
Mickey 272 (Jun/1975)

"Mancha Negra e os Sete Anões Maus"
Pato Donald 1272 (Mar/1976) e Disney Especial 122 (Os Espertos de jul/1990 e sua reedição, 180, de Out/1999)

"7 Metralhas x 7 Anões Maus"
Tio Patinhas 166 (Mai/1979) e Disney Especial 82 (Os Briguentos de Dez/1984 e sua reedição, 78, de Fev/1994)

"Madame Min e os Sete Anões Maus"
Almanaque Disney 129 (Fev/82), Série Ouro Disney 4 (Out/1987) e Disney Especial 145 (Namoros e Paqueras - Set/94)

"Os Sete Ajudantes de Papai Noel"
Natal Disney de Ouro 4 (Nov/82) e Natal de Ouro Disney 2 (Nov/2011)

"Pra Min Sete É Numero de Azar"
Zé Carioca 1675 (Dez/83)
"Adivinhe quem vem para o Jantar"
Zé Carioca 1772 (Mar/1986)

"I Sette Nani e il patto della regina"
A última aparição da gang foi nessa história italiana de 3 partes publicadas nas revistas Topolino 1935, 1936 e 1937 (Dez/92 e Jan/93) que ainda está inédita por aqui.


Interessante que nas primeiras aparições deles no Brasil, no Almanaque Disney 1, na história "A Rosa Prateada" e no Almanaque Disney 3, na história "A poção das 7 Ervas", ambas muito boas, Tufão era chamado de Espinafre...acho que pensaram melhor e resolveram desassociar a hortaliça de algo ruim... hehehe... Nessa segunda história (que é cronologicamente anterior a primeira), os anões estão na forma de corvos a serviço da Rainha má, que reverte-os a forma de anões para ajudar em seus planos contra Branca de Neve.


A volta de mais um clássico - Almanaque Disney

Uma das clássicas e saudosas publicações voltou às bancas no último dia 20 de junho. O retorno do Almanaque Disney foi bastante comentado, elogiado, criticado e até comemorado.


Vou falar aqui de minhas impressões pessoais, que não são unanimes entre os esquilos, tampouco entre leitores em geral, mas que gostaria de deixar registradas.



Sempre achei que o Almanaque Disney fazia falta, muita falta. Desde o derradeiro número 48 de Aventuras Disney, em julho de 2009, não tínhamos mensalmente nas bancas uma revista coringa, que não estivesse ligada diretamente a um personagem e que, com isso, pudesse publicar qualquer história, inclusive republicações bacanas. Tínhamos sim os tijolões e o Disney Big, mas é diferente ter uma publicação mensal que tenha esse ar eclético. Tanto que BIG e os tijolões, apesar das centenas de páginas, pouco publicava de personagens fora do "mainstream". Histórias tolas de Mickey e Pateta entupiam essas publicações enchendo páginas e mais páginas. BIG se salva um pouco por apresentar sagas inteiras e algumas até inéditas, algumas com muitas páginas até pra um Almanaque Disney.

O AD sempre teve essa característica, de misturar inéditas e clássicas, personagens primários e secundários, curiosidades e novidades. A primeira história sempre chamando muito a atenção e histórias menores e divertidas recheando a edição.

Uma grande "bola dentro" para mim foi manterem a numeração. Ao invés de caracterizar uma "nova" coleção, dá uma sensação de continuidade. Mas algumas características marcantes, entretanto, foram deixadas de lado. As 132 páginas viraram 100 e a lombada quadrada deu lugar a lombada canoa (com grampos). Uma pena, já que, a manutenção da numeração deixaria a coleção bem bacana nas prateleiras dos colecionadores. MAS, considerando que a gráfica da Abril não consegue acertar a mão nas encadernações de lombada quadrada, achei até melhor... (convenhamos que até os almanaques de personagens de 84 páginas estavam horríveis quanto a encadernação).

Outro acerto foi manter a tradição com personagens secundários... Há muito tempo não se via Lobinho e Havita em uma capa Disney por aqui...

Um grande problema que vejo é o preço. São R$ 9,90 por 100 páginas (0,099 por página). É impossível não comparar automaticamente com os R$ 6,50 do Tio Patinhas por 84 páginas (0,077 por página). E olha que o TP só traz inéditas. Salgado.... para um país em crise financeira eterna, acho arriscado, mas vá lá...

Vamos história a história...

A Pataca Fatal - Tio Patinhas, Donald e Sobrinhos - História italiana que é um remake do clássico de Carl Barks "O Trenzinho da Alegria" - Pra mim fica anos-luz da original, mas é válida, é boa...
Temos uma micro-entrevista com Francesco Guerrini e um comparativo entre as histórias, bem interessante.


O Pior Dia de Todos - Lobinho e Lobão - História dinamarquesa inédita com o Lobinho armando uma festa surpresa para o pai - Gostei muito, tem vários personagens e é divertida.


Pateta, o Craque - História francesa com o Pateta jogando controlado por um vídeo game - História muito ruim, desnecessária.

Raposa Astuta - Havita - Outra dinamarquesa inédita - Belos desenhos numa trama simples mas bacana - é bom ver o pequeno indiozinho de volta.

O Ladrão Misterioso - Pena Kid - Uma republicação nacional curtinha - A história é tão tosca que acaba sendo engraçada. Já falei dela quando escrevi sobre aparições "one-shot" de cachorros, no caso, do Tim-Rim-Rim.
Tempo Fechado na Ilha do Sol - Superpato e Prof. Ludovico - Mais uma dinamarquesa inédita - A ideia para a história é excelente, um vilão novo, usando a inocência do Prof. Ludovido em seu plano diabólico, o Superpato salvando o dia... Mas a execução é fraca e clichê e os desenhos deixam um pouquinho a desejar... é boa, mas poderia ser muito melhor...

Emfim, entre pontos positivos e negativos, acredito que tenha sido uma boa reestreia. Ainda dá pra sonhar com outros retornos dentro da edição?? Bambi, Tico e Teco, histórias solo dos Metralhas, Quincas... ou até um pouco mais longe... Zoo Disney, Piadinhas (tiras)... e tantas outras seções famosas e saudosas do bom e velho AD?? Quem sabe... Que os editores ouçam nossas preces e caprichem cada vez mais...

Eu, pessoalmente, torço por uma vida longa e saudável para a revista, claro, sempre... que venha o 374 com uma inédita do Banzé... EBA!!!