Mutiliar ou não mutilar, eis a questão...

Sou fanático por capas... coleciono imagens de capas de gibis de todos os cantos do mundo e de todos os tempos. Adoro, saboreio e me incomodo... Muito.

Quando começaram a colocar o maldito código de barras nas capas, fiquei p da vida (a partir de nov/93 todas passaram a ter o código na capa). Pelo menos hoje em dia o código é bem menor do que no início.

Mas não era só isso, tinham anúncios de concursos, preço diferenciado (como o "Apenas 1,00" enorme na capa), brindes grudentos ou até grampeados nas capas. Esses quadros em relevo, por exemplo, além de ocuparem praticamente toda a capa, ainda deixavam sua marca eterna nelas.


Mas nada é pior do que as promoções mutilatórias, onde colocavam aqueles malditos "selos" pra recortar e juntar... Isso era o fim... Ainda bem que pararam com essa mania.

Sacanagem, pra ganhar o desconto em outra revista, precisava detonar a capa dessa... 
Quantas não foram para o lixo depois disso?


As promoções mais mutilatórias, "Vá a Disney com o Pato" e "Ganhe um Dálmata" 
Essas também iam pro lixo depois de recortar
 (pelo menos nunca vi uma mutilada pra vender) 


Cartela Milionária, Pinte o Pato e Painel Mágico 
mutilavam só o cantinho, dessas eu vi (e tenho) várias


E nem só da capa é que se mutilavam os gibis... nos anos 80 proliferavam os anúncios com "lembretes" ou com "mala direta". É muito comum encontrar revistas dessa época com páginas cortadas por causa desses malditos cupons.

Esses 7 anúncios aqui são de uma única revista, Mickey 350, de dezembro de 1981.



A Caloi, fabricante de bicicletas, também era um anunciante perigoso, com seus famosos lembretinhos para recortar e "colocar no bolso do papai"... "Não esqueça minha Caloi".



2 comentários:

Cultura Conservadora said...

De jeito nenhum!

Antônio Maurício said...

Custei a conseguir números colecionáveis sem o recorte daquela promoção da arara!

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